O setor de energia fotovoltaica tem muitas curiosidades, veja algumas delas!
#1 A tecnologia de energia solar fotovoltaica não é do século XXI
Depois da revolução industrial, o desenvolvimento da sociedade tem ficado cada vez mais dependente da disponibilidade de energia. Dessa forma, é natural que muitos esforços sejam direcionados para o desenvolvimento de tecnologias que possam entregar grandes quantidades de energia, com baixo custo e impacto ambiental. Dentro desse contexto, surgiram fontes energéticas como a nuclear, eólica e a solar fotovoltaica.
A primeira tecnologia desenvolvida pelo homem para captar energia da radiação solar foi desenvolvida na década de 50 pelo “Bell Laboratories” nos Estados Unidos. Seus fundamentos são os mesmos até os dias de hoje. Um marco na história da descoberta foi a publicação sobre a nova tecnologia no jornal The New York Times, em 1954. Apesar da tecnologia já ter mais de 50 anos, foi apenas nos últimos anos que o setor evoluiu o suficiente para que os painéis ficassem economicamente viáveis e competitivos no mercado de varejo de energia elétrica.
#2 Sistemas de geração de energia solar são robustos
Um dos fatos que corrobora essa premissa é de que a indústria aeroespacial foi a primeira a adotar o sistema fotovoltaico. Na época havia um problema sobre qual seria a fonte de energia de satélites artificiais e missões espaciais. Levar combustível e queimar fora de órbita se mostrou inviável e não demonstrava robustez e confiabilidade suficiente para os padrões da indústria aeroespacial. A solução encontrada foi optar pela energia solar fotovoltaica: com baixíssima necessidade de manutenção, pouca massa e alta durabilidade, o sistema apresentou um melhor custo benefício.
No ano de 1958 o primeiro satélite artificial energizado por painéis fotovoltaicos, chamado Vanguard 1, foi lançado em órbita. O uso da energia fotovoltaica revolucionou a indústria aeroespacial, o Vanguard 1 ainda é o mais antigo satélite em operação no mundo.
#3 Energia abundante
A energia solar é abundante em todo o mundo. Mesmo em locais com climas mais moderados, ou com maioria do tempo nublado e encoberto por nuvens, a radiação solar ainda pode ser uma fonte de energia. Aproximadamente 173.000,00 Terawatts de energia solar são recebidos pelo planeta continuamente. Isso representa mais que 10.000 vezes o que a civilização mundial consome. É inevitável pensar no motivo pelo qual não usamos apenas a energia fotovoltaica, já que ela é abundante, mais limpa e vem sendo cada vez mais competitiva em relação às alternativas tradicionais.
Ao contrário do que muitos pensam, o espaço físico não é problema. Estudos preliminares indicam que para suprir toda a energia consumida no planeta teríamos que cobrir uma área de aproximadamente 500.000 km2, equivalente ao território da Espanha. O silício, material do qual os painéis são feitos é, literalmente, o mais abundante do planeta e, portanto, também não seria parte do entrave. No entanto, existem dois grandes gargalos para o maior desenvolvimento dessa fonte. O primeiro está no custo de produção, que ainda é superior a algumas outras fontes de energia. O segundo motivo é que, para depender 100% de energia solar, a sociedade deve desenvolver tecnologias de armazenamento de energia em larga escala mais sofisticadas e robustas do que as existentes hoje, afinal o Sol não brilha de noite. Enquanto essas novas tecnologias de armazenamento de larga escala não são entregues no mercado, as tecnologias existentes já conseguem justificar a instalação de sistemas fotovoltaicos em pequena e média escala.
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